Segundos são os vãos entre os dedos, com tetos flácidos inversos.
Os vãos que agarram, são compridos.
Quando pisa, está a tempo.
Fuja do que memoriza.
terça-feira, fevereiro 14, 2012
Tudo bem se ele não voltar.
Aqui, nesta caixa, está o desengano que deixou a tarde.
Hoje, sem teus fluidos, ela dorme sem saber quando adormeceu.
Ela te esperou, ainda moça, encheu-se de lua escondida e sonhou: "tudo bem se ele não voltar".
Não é assim que sorrisos são levados? Os bons que ela sorriu.
Tão admirada de danos, calou-se e chamou no sonho a flauta perdoada.
Mas que fim! Metade do verso cantou: "esperando, esperando, que já vem, que já vem..."
Aqui, nesta caixa, está o desengano que deixou a tarde.
Hoje, sem teus fluidos, ela dorme sem saber quando adormeceu.
Ela te esperou, ainda moça, encheu-se de lua escondida e sonhou: "tudo bem se ele não voltar".
Não é assim que sorrisos são levados? Os bons que ela sorriu.
Tão admirada de danos, calou-se e chamou no sonho a flauta perdoada.
Mas que fim! Metade do verso cantou: "esperando, esperando, que já vem, que já vem..."
Metrô
Agora começa a vir com tudo e mais nada, em minha direção essa gente cheia de perfumes e salários mínimos.
Roçam parte de seus corpos conquistados em chamas.
Procuram a espécie de suor incompatível.
Seus olhares competem distração.
Fazem do dia um promíscuo período histórico.
07.02.2012
Roçam parte de seus corpos conquistados em chamas.
Procuram a espécie de suor incompatível.
Seus olhares competem distração.
Fazem do dia um promíscuo período histórico.
07.02.2012
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