Me faz.
Sem conjetura, descrevo pouco de meu coração.
Falo sem dúvidas de minhas vontades, do que imagino, do que crio, que espalho, mas ordinalmente que guardo.
Com um pouco de pena, mas com a sempre verdade fria; Nunca fui dominada, não ainda, pena, porque aconteceu ou deixou de acontecer por falta de anseio. O que não me alegra.
Qualquer dia desses, lembro bem, em um ato franco e irrefletido, peguei sentindo-me pequena e quebradiça, abaixo do céu que a lua aclarava e fazia-me chorar, quase sem lágrimas, chorava dentro de tão espantoso que era me ver naquele jeito, sem espanto, com medo, frágil à qualquer calafrio. Minha coloração ali, era acesa e sem cor, isso tudo no meu interno, sorria muito pois sorrio quando algo me aflige. Escutava reservada, precavida, chorando.
Arriscado era sentir que nada dali também chorava, chorava eu, viúva de coisa alguma, sem porquês de começo, nem pergunta.
Houve um momento que espalhava meu pedido de amor a mim e aquilo que me afligia, seguindo logo de ponto final.
Voltava a ser cautelosa e observava, o fazia muito, prazeroso era aquilo, e logo vieram as reticencias e aforismos, a desesperança.
Não quero ser genial, nem carente, só preciso dizer a quem pirateia minhas palavras: Creio ainda nisso, creio que sem explicações e mesquinharia direi amor e receberei amor e ponto.
P.S: A querido, nada precisa aqui ser explicito. Eu estava medrosa com as estrelas de como são obesas quanto a nós e nem percebemos, nem pensamos, só notamos.
Esse dia eu pensei no amor e no tamanho.
São dois, mas sinto um.
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