Segura tua boina, aprisiona com chaveiro muitas chaves de cor a mesma e de formato de chave, simples, fissura.
Suplica que o fantasma do teu dia, é o que querem de ti, é o que descascam do antes e faça-te lembrar dos moinhos que não presenciou.
Segura teu casaco no meio do braço, não o deixe arrastar, segue e anda no concreto que um dia foi teu lar, um lar verde, claro, verde, alto. O teu lar chega, é onde está.
Segura teus cabelos e lembra-te do que um dia o teu sangue pertenceu, do que viveu e torce pra que sejas alvo e condizente com aquilo que se tornou.
Segura tua embriaguez, um dia tua mudança permanecerá.
Hoje, a covardia não será mais tua lucidez.
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