De acordo com uma certa mitologia, éramos completos, mas sentiram medo e nos dividiram, agora tudo faz sentido: estamos presos na parte que oferece a visão de tudo que nos fode.
Mas... Se fôssemos mais uma vez completos, veríamos o que nos edifica? Duas cabeças unidas feito o azul e o vermelho de um 3D, aí tudo faz sentido outra vez? Qual seria então a visão?
Se o que é azedo é mais real, e agora, enquanto incompletos, sentimos o azedume, que gosto e que realidade teria a completude?
Talvez, se completos, sentiríamos gosto de atopos. A mente, enfim, teria toda sua capacidade de 're e evolução', a força neural seria contemplada e não mais 'louvada', a carência familiar não seria mais natural, pois o corpo não perambularia como um simples depósito da suposta alma, seria afixo o bastante pra suportar as comuns impossibilidades de chegar a uma conclusão. Talvez não pensaria em como é estar 'incompleto'.
concordo, mas o que quis dizer é que, assim como a capacidade de "re&evolução", a contemplação da força neural, a afixação, o que há de podre também ficaria nítido o suficiente. Além disso, há duas hipóteses aqui: a de termos nascido completos e a de voltarmos a ser completos. Pra mim, a segunda hipótese é uma intensificação de sentidos, humores e memórias cujo impacto é imensurável, tanto no que diz respeito à doçura, quanto ao que se refere ao azedume.
Pra ser honesta, sempre achei o azedume mais impactante.
O "completo" pra nós se difere, mas compreendo o que você diz. Não há espaço para o podre no findo.
Concordo em relação as hipóteses, mas não que existam somente duas. Porém, não seria o paraíso, tudo fugiria dos nossos vicíos materiais e barreiras mentais. Não há, enfim, a possiblidade de termos sidos completos e voltarmos a ser, resultaria nessa atual condição, de não sermos capazes de alcançar. Seria uma outra imagem, sem adoçantes, sem azedumes, mas peco quando insisto supor, torcendo para que todas as coisas que também suponho compreender, não sejam válidas.
Acho que precisamos conversar disso pessoalmente, querida anagrama.
isso! quando éramos seres circulares...
ResponderExcluirMas... Se fôssemos mais uma vez completos, veríamos o que nos edifica? Duas cabeças unidas feito o azul e o vermelho de um 3D, aí tudo faz sentido outra vez? Qual seria então a visão?
ResponderExcluirSe o que é azedo é mais real, e agora, enquanto incompletos, sentimos o azedume, que gosto e que realidade teria a completude?
R.
R.
ResponderExcluirTalvez, se completos, sentiríamos gosto de atopos. A mente, enfim, teria toda sua capacidade de 're e evolução', a força neural seria contemplada e não mais 'louvada', a carência familiar não seria mais natural, pois o corpo não perambularia como um simples depósito da suposta alma, seria afixo o bastante pra suportar as comuns impossibilidades de chegar a uma conclusão.
Talvez não pensaria em como é estar 'incompleto'.
Paola Bay,
ResponderExcluirconcordo, mas o que quis dizer é que, assim como a capacidade de "re&evolução", a contemplação da força neural, a afixação, o que há de podre também ficaria nítido o suficiente. Além disso, há duas hipóteses aqui: a de termos nascido completos e a de voltarmos a ser completos. Pra mim, a segunda hipótese é uma intensificação de sentidos, humores e memórias cujo impacto é imensurável, tanto no que diz respeito à doçura, quanto ao que se refere ao azedume.
Pra ser honesta, sempre achei o azedume mais impactante.
O "completo" pra nós se difere, mas compreendo o que você diz.
ResponderExcluirNão há espaço para o podre no findo.
Concordo em relação as hipóteses, mas não que existam somente duas.
Porém, não seria o paraíso, tudo fugiria dos nossos vicíos materiais e barreiras mentais.
Não há, enfim, a possiblidade de termos sidos completos e voltarmos a ser, resultaria nessa atual condição, de não sermos capazes de alcançar.
Seria uma outra imagem, sem adoçantes, sem azedumes, mas peco quando insisto supor, torcendo para que todas as coisas que também suponho compreender, não sejam válidas.
Acho que precisamos conversar disso pessoalmente, querida anagrama.