segunda-feira, novembro 08, 2010

Finite, vdevingança...

O filme terminou ali para mim; na sucessão de falta de ar, lágrimas, deus na chuva, braços erguidos, vitória, verdade, violência, substituição do sorriso mascarado por uma tristeza e paixão queimadas.

Devaneios, meus devaneios...

Não se trata do que querem de você, mas do que fazem com você.
Não se trata do que você é, mas do que fazem de você e fazem você fazer.
Eu chorei quando você chorou, perdi o ar quando você o perdeu, chorei novamente quando você chorou novamente, e apelei para a voz humana, a voz que habita as nervuras dos meus amados, Ela estava ao alcance do meu pranto.
Me debrucei no chão, mas ele era um precipício, não tive imaginação suficiente para me finalizar, mas eu mantive a calma para encarar o ato, mesmo o raio da morte não ter raiado em mim, como vocês.
Levantei sem forças, arranquei os óculos, não pude ver nada e a luz amarela matinal me torturou, congelando tudo, tudo...
Eu quero tudo menos o ódio. Descobri que nada posso escolher, que venha o ódio.
Quem eu quero me tornar? Faz tempo que sentia, mas somente hoje fui descobrir.
São sempre quatro paredes.
O ódio como qualquer outra sensação, não são coincidências, com exceção a coragem... E ela não faz relação nenhuma com a força, por isso sou fraca, mas tenho coragem de ser. Mantenho a coragem para outros fracos.
Eu quero que vocês acreditem que nunca vamos nos encontrar, pois cinco de novembro já sei foi, portanto eu os amo e destruam as quatro paredes, eu não estarei aqui.
Não vou esperar que algo aconteça comigo, o tempo anuncia que passa, eu esperando ou não.
Percebo que transformo em pequenos intervalos dele (tempo) e recomeço pra permanecer, não o estilo de vida, nem as ações, elas mudam em consequencia da mente, da alma, divida ou não. Sem dispensar o que já existia aqui.
Pois há quem diga que ideias são a prova de bala, e o que vêem atrás desse movimento horizontal dos meus lábios é somente o que querem ver e o que fizeram comigo.
Vou disciplinar meus quereres, pois não vejo graça em bagunçar meu caos.

Um comentário:

  1. to morta num corpo vivo, é o que acabo de perceber ao ler teu texto inflamado de você mesma

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