Não sei como seria ter de te dizer que seus livros comigo, e meus livros contigo, eram para as palavras distintas solitando por entre folhas de concreto.
Não sei, porque não são.
Dizer que os fios do meu cabelo e minhas mãos, não confundiram traços de errantes verdades.
Não confundiram, porque não mentem.
Perdi no que era vivo, e fez-se cinzas de alumínio, na minha descrença embriagada e já quase extinta.
Nessa vida de excremento, na qual proponho-me a empurrar junto contigo, até o ralo.
Juro que não sonhei, por ventura, com nossas ocasiões celibatárias, banhadas por nossas necessidades; precisamos de ar, um ar que ama como a estrada começa. Porém, os outros, precisam do NOSSO ar; um ar em conserva, oferecendo um nano aprendizado, em parcela... Não devemos nos acostumar com isso, afinal, não anunciamos nenhum pedido confirmado.
Mas saiba que a abstinência é a droga que evacua, onde nossos inimigos se escondem, num lugar que nunca saberemos empiricamente, escondem-se na brasa, no sulco de um charuto qualquer, para que pensemos que a queimadura, nos faz revolucionários virados a casaca, nos faz cruéis, corruptos, nomeados, miseráveis de piedade.
Mas essa é uma mentira bem contada e imposta.
Tentei compreender antes do meu corpo-mente pedir, mas, esse pedido, obviamente, foi um impulso para a auto-compreensão. E agora, o que fazer, se meus egoísmos contigo, ficam invisíveis, existentes, mas invisíveis a tato nu?
És um cajado que não se restringe apenas a um vermelho mar.
Calei as doutrinas, mas continuo sendo caótica.
Possuo uma idade-luz, não avançada, mas distante do estado cru e azedo terreno.
Não são somente três vidas, entenda, são sopros que transgridem o físico, a sucessão de fatos. A liberdade assusta, por isso assustamos, e continuaremos assustando. Pra isso, não precisamos interromper os processos contínuos de renascimentos.
Era meu nirvana, agora és meu bodhi.
TOMANOCU.
ResponderExcluirPerdi minha língua.
Isso foi um estrondo sõnico, um acalanto de verdades que vieram em hora precisa.
ResponderExcluirEssa transgressão física é como uma obra mágica da natureza; um fenômeno raro que deve ter hora e lugar certos pra acontecer e acredito que só em você posso ter. Nesse fim-de-semana descobri muitas coisas relacionadas a matéria, ou melhor, o sacrifício que há em querer ultrapassar essa barreira ao metafísico. Dói bastante, mas pensei na substância que pode me curar desse sangramento momentâneo. Suas palavras foram e são inspiração pra tudo oq ue acontece perto de mim, comigo, Paola. É algo como uma 'aceitação automática' das circunstâncias em vida. Acho até que é a própria traduzida em pessoa.
Essa caminho-estrada foi feito pra correr, atravessar o mundão e fotografar com os olhos tudo, dissipar, fazer o excremento ter gosto de baunilha.
Sou como automóvel potente que percorre as estradas e não tenho culpa pelas caronas que dou, mas às vezes preciso de uma revisão. Talvez precise mais de suas palavras mágicas do que imagine, pois elas não acariciam de graça; dizem as verdades sem maniqueísmo.
Fique sempre por perto pois és como Shiva nesse momento em minha vida; a bandeira dessa minha revolução.
não era "dizem", era "diz".
ResponderExcluirmas acho que deu pra entender