segunda-feira, janeiro 03, 2011

O dia não começou estranho quando a juventude penetrou meu organismo, depois de ter paralisado na minha garganta.
Começou inconsciente, estranho inconsciente estranho.
No qual orei, dividindo um elevador com um ser que me amedrontava, orei para um deus onipresente, do nono ao térreo, e nessa parada que me surpreendi sem dever, pois o deus não presenteava-me com salvação e nem honrava-me com a vitória... Fiquei lá, estatelada de quatro, suando e suando lágrimas, (até que foi bom senti-las saindo, não sinto mais isso no consciente) desaprovada pelo Ser: - Ah Paola, porque ainda tentas?
Orei inconsciente.
O inferno são os outros, e somos outros, e somos inferno, e somos no outro.
Orei seguindo bons modos, ajoelhada, oprimida, pra um deus que esquecia meu nome antes contemplado, pois a página brilhante que possuía minhas consoante e vogais, molhara com a minha desobediência civil.

Um comentário: