sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Entorpeço e desarrumo em casas.
Estou pronta caminhando às propriedades privadas.
Calo, chegando das delícias conquistadas,
das safadisses assistidas,
do alimento urbano-artístico e burguês.
Surto, convocando valores que não tenho, tinha, usava...
Estradeio e descubro onde o tudo e a música re e nasceram.
1,5L de H2O ao menos pras desmoralidades ressacadas e para o bom funcionamento biológico.
Salto, de, das, veias, pois por antes perambular defunta, sigo imortal, imoral, insolente.
Feito pingente, divirto por possuir aflições fora de hora, por precisar de grana,
por precisar de escravidão,
de livros,
música,
burguesia,
solidão.
Magoo mãezinha, despisto progenitor.
Faço do meu eu-livre, lírico livremente, faço-os acreditar que sou, e sou.
Cometo cometas nas projeções mentais, parando em virgulinha extensa, para entender que colidi com o nosso romanceado canariado.
Dói, pois gosto dos tristes, porque dói, prova escancarada que entristece, sintoma.
Não trago nada do futuro, nem como tem passado.
Não faço curso, não sou grupo, conheço gente, mas tenho tudo, sou afim de tudo; das doses, das indolências, mas tudo me tenho.
Não vejo santidade.
Não sonho pessoas, sonho eu e sonhos.
Quero ainda entender o porque do café, e bebê-lo até acordar.
Mas se repito nomes, estou em tudo; afogada na gota, pisoteada nas unhas e nos outros lugares que não compreendemos, até descansando num neurônio preguiçoso.
Grito distante, porque indiferença não contagia, só desanima.
Sou bem desacreditada, desacreditem!
Eu tento, tenho, tanto, tonta.
Não seria o que não sou.

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