domingo, maio 08, 2011

Será que aquela cortina vegetal me cobria?
Eu consumo a culpa. Obturo o concreto ao lado da lama.
Rosno para a satisfação dos lugares privados, e perturbo a solidão ao público. Nunca quis atacar ninguém.
Pública; enraiveço, privada; utopico.
Fico viúva longe dos meus agarrados. Por isso, procuro entretenimentos deploráveis, mas assim, notam minha viuvez dilacerada.
Foram, são, serão dias que verei, transposta, meu olhar estacado, distante dos meus desagarrados próximos.


Adendo: Pensei que o texto continuaria, mas minha mãe tocou a campainha e disco do Correctivo acabou.

3 comentários:

  1. Os discos sempre acabam, as mães sempre chegam...

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  2. Sinto tua falta, guria. É difícil lidar com o rompimento de algo que era diário, confidências, sinceridades... E não me surpreende nada o excesso de inteligência e poço de sinceridade que tu sempre foi. Sentimento bom demasiado, por ti.

    ;**

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