terça-feira, fevereiro 14, 2012

Para minha coelha em todas estações

Nunca saia de sua toca.
Não deixe a floresta e todas as tuas plantas e vegetações.
Que seja pra qualquer lugar...
Que vá!
Veja-me inocente, fazendo-me tua estrela.
Por um longo tempo, você regeu meus ventos.
O mais fácil está a me enfeitiçar e estragar.
Não concedo-me a Vida, comum e poluída.
Aperto as mãos em troncos, galhos e estou a ir.
Talvez quando pisas leve e só em folhas molhadas, não está a espantar a discórdia, somente.

01.02.2012

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