Eu vejo como seus olhos brilham no fluir da sua vergonha,
não vejo os meus, mas sei como fluem no sempre desviar da minha vergonha,
ali estão as crianças e aqui nós dois,
eu o beijo pela sombra, pois mesmo quando o medo se pronuncia eu temo em ser superficial na pior das hipóteses,
sempre doeu ao desligar, ao despedir, no modo como tenta ser verdadeiro,
e eu não percebi isso só depois.
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