quarta-feira, janeiro 19, 2011

Uma outra, que me é, no outro.

Encontramo-nos no meu sonho essa noite, querida. Meu sonho.
Ultimamente, estou na gloria que é não sentir instintos agressivos e impiedosos perante você.
Se eu acreditasse em sorte, diria que é isso que está tendo.
Mas escrevendo, percebi o quanto é impossível tua sensatez na podridão, você só zomba, massacra, destrói qualquer sentimento parecido.
O sonho aconteceu a pouco, e reparei que você se confundiu comigo... Saiba, eu não confundi.
Diz-me, porque saiu de casa pedindo ajuda por conta do seu vestido transparente? Estava merecendo tanta zombaria...
Não sentiu o perigo que me envolvia, quando escolhi ir pras montanhas?
Eu espero nunca mais te encontrar... Nos sonhos, porque ainda quero você aqui.

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