Vejo que teus sonhos dispersam e me perdem.
Musa tende a ser um signo.
Eis tua capacidade em ir a ter com o belo, achando...
Quando há, todas elas cospem delicadas.
terça-feira, fevereiro 14, 2012
Para minha coelha em todas estações
Nunca saia de sua toca.
Não deixe a floresta e todas as tuas plantas e vegetações.
Que seja pra qualquer lugar...
Que vá!
Veja-me inocente, fazendo-me tua estrela.
Por um longo tempo, você regeu meus ventos.
O mais fácil está a me enfeitiçar e estragar.
Não concedo-me a Vida, comum e poluída.
Aperto as mãos em troncos, galhos e estou a ir.
Talvez quando pisas leve e só em folhas molhadas, não está a espantar a discórdia, somente.
01.02.2012
Não deixe a floresta e todas as tuas plantas e vegetações.
Que seja pra qualquer lugar...
Que vá!
Veja-me inocente, fazendo-me tua estrela.
Por um longo tempo, você regeu meus ventos.
O mais fácil está a me enfeitiçar e estragar.
Não concedo-me a Vida, comum e poluída.
Aperto as mãos em troncos, galhos e estou a ir.
Talvez quando pisas leve e só em folhas molhadas, não está a espantar a discórdia, somente.
01.02.2012
sábado, janeiro 28, 2012
Olho-a como se beija.
Ajeitou a roupa, num gesto ordenado, não por estar amassado.
Lembro-me pouco se era de rendas esverdeadas, ou se comportava pelos quentes num peito que clama sobre mãos frias.
Olho-a num saber compensado, de viagens íntimas.
Tinha olhos secos e letras falhas.
Considerei suspiro.
O que fere tais corpos desvendados, em direção às manias modernas, que de tanto tempo, conquistaram propriedade.
Não quero dizer-lhe boa noite com uma boca que seca, assim que os olhos dobram.
Não posso rudimentar meu amor por não lembrar o que lhe disse umedecendo a boca.
Apenas lembrei a dificuldade que tive em pousar-me no breu.
Quando saires desse estado afogado, traga-me tua inquietude erguida.
Queira lembrar que meus cabelos boiam.
Ajeitou a roupa, num gesto ordenado, não por estar amassado.
Lembro-me pouco se era de rendas esverdeadas, ou se comportava pelos quentes num peito que clama sobre mãos frias.
Olho-a num saber compensado, de viagens íntimas.
Tinha olhos secos e letras falhas.
Considerei suspiro.
O que fere tais corpos desvendados, em direção às manias modernas, que de tanto tempo, conquistaram propriedade.
Não quero dizer-lhe boa noite com uma boca que seca, assim que os olhos dobram.
Não posso rudimentar meu amor por não lembrar o que lhe disse umedecendo a boca.
Apenas lembrei a dificuldade que tive em pousar-me no breu.
Quando saires desse estado afogado, traga-me tua inquietude erguida.
Queira lembrar que meus cabelos boiam.
quinta-feira, dezembro 29, 2011
Apariceu
Vejo o pássaro, e depois o que acontece e some.
Pode bico virar, qualquer coisa depois.
Avulta-se daqui, de perto, de mim.
Merece teu ensaio expedito, lá alto, minuete aos miopes.
Aqui perto; desfoca.
À todos esse voo, de cabeça em direção à não importa, ligeiro...
Empoeira até as rugas banhadas em adrenalina.
Gargalhei do baque.
Pássaro túrgido.
Pode bico virar, qualquer coisa depois.
Avulta-se daqui, de perto, de mim.
Merece teu ensaio expedito, lá alto, minuete aos miopes.
Aqui perto; desfoca.
À todos esse voo, de cabeça em direção à não importa, ligeiro...
Empoeira até as rugas banhadas em adrenalina.
Gargalhei do baque.
Pássaro túrgido.
domingo, outubro 30, 2011
Pacto X
Disparos a vista, indo-me e
vindo-te.
Impresso na lança, amarrado na flecha: há de haver bem, enquanto estivermos; sempre.
vindo-te.
Impresso na lança, amarrado na flecha: há de haver bem, enquanto estivermos; sempre.
Tem demora esse formato.
O formato que as palavras ditavam e me insistiam.
Fica estranho torcer mecanismos consumidos, a mente chora de auto decepção, mas invoco "esperanças" conceituais e de denominações.
A mente choraminga e eu ouço, ouço tudo, bebo também, com lábios rápidos, irregulares, melindrosos, entregues às advertências.
Eu deveria obedecer a mente, e os lábios me devem.
Posso falar mais, mais surpresas iguais, e com pólvora.
Quero vestir o fim, pois no fim vem: preciso aprender que palavra de rei apaga-se depois de dita.
Qual nome tem a palavra cumprida, de bom grado e muita maciez?
Quero dizê-la.
Há sombras estorvando o papel que escrevo; dedos incomplacentes e desordenados.
Acorda e diz que não devolve minha mão direita, fica com ela, assim, abraçado, confortável, inconsciente, minha imensa dose única.
O formato que as palavras ditavam e me insistiam.
Fica estranho torcer mecanismos consumidos, a mente chora de auto decepção, mas invoco "esperanças" conceituais e de denominações.
A mente choraminga e eu ouço, ouço tudo, bebo também, com lábios rápidos, irregulares, melindrosos, entregues às advertências.
Eu deveria obedecer a mente, e os lábios me devem.
Posso falar mais, mais surpresas iguais, e com pólvora.
Quero vestir o fim, pois no fim vem: preciso aprender que palavra de rei apaga-se depois de dita.
Qual nome tem a palavra cumprida, de bom grado e muita maciez?
Quero dizê-la.
Há sombras estorvando o papel que escrevo; dedos incomplacentes e desordenados.
Acorda e diz que não devolve minha mão direita, fica com ela, assim, abraçado, confortável, inconsciente, minha imensa dose única.
terça-feira, outubro 04, 2011
De tão compensador, me sobem os pelos, e o olhar, bem os olhos não ameaçam-me.
Está tudo, então, dissecado. Fui eu que torci cerimonias e dissequei.
Estou bem em nossa dança de conversas e novas línguas.
Não calo o que colho, talvez exageradamente, à nós.
Por dissimular durante horas em crescimento um só sentimento, revelo que existe, de pés juntos, o amor.
Sei, pois não há uma só coisa, modo e possíveis projeções mentais e imaginárias, que eu não possa Ser.
Não será doído, nunca.
Está tudo, então, dissecado. Fui eu que torci cerimonias e dissequei.
Estou bem em nossa dança de conversas e novas línguas.
Não calo o que colho, talvez exageradamente, à nós.
Por dissimular durante horas em crescimento um só sentimento, revelo que existe, de pés juntos, o amor.
Sei, pois não há uma só coisa, modo e possíveis projeções mentais e imaginárias, que eu não possa Ser.
Não será doído, nunca.
sexta-feira, setembro 30, 2011
Não há concentração, e o sabor que passa pelo filtro é o primeiro a se encarregar.
A poeira, de tanta vertigem, os proibiu.
Longe, você me ataca; embaralhado, periodicamente; perigoso.
No chão, és o véu que fica e contorce meus movimentos a me aquietar.
Mas se ouvissem murmúrios de que há tamanho e luz transmissíveis e compatíveis entre nós, tamanha esperança e estado de paz haveria! Lágrimas libertas!
Voceu.
A poeira, de tanta vertigem, os proibiu.
Longe, você me ataca; embaralhado, periodicamente; perigoso.
No chão, és o véu que fica e contorce meus movimentos a me aquietar.
Mas se ouvissem murmúrios de que há tamanho e luz transmissíveis e compatíveis entre nós, tamanha esperança e estado de paz haveria! Lágrimas libertas!
Voceu.
Assinar:
Postagens (Atom)