quinta-feira, setembro 23, 2010

Fico aqui acreditando nos meus métodos, minhas imaginações e bíblias. Percebo como sou capaz de criar. Talvez até de uma aquarela velha sairia uma nova era. Criar, sinônimo de não existir, pelo menos ainda.
A cidade parece me queimar, fica com vergonha da sua nudez e foge, mas ela é uma cidade, nada mais e bem menos do que isso.
Cheguei a fazer tudo o que as músicas diziam, minha cabeça perdeu teu juízo, tive medo de ser superficial, naveguei em teu corpo, mas interpretei mal todas elas e morri só pra você vir me ressuscitar.
Comprei fotos velhas e nos criei dentro, só pra fazer graça.
Mas agora tu não poderás garoto, me beijar de sol e nem se quer pensar em mim quando a coloração do céu mudar.
Aquela chuva que vai, vai e sobe, só faz show quando desce, então aceite todos os meus beijos de boa noite que só são (e entorpecem) quando tenho você.

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